MTST de Boulos pressiona prefeito de São Paulo. Depois das invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) agora é a vez do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) se mexer para reivindicar moradias na capital paulistana.
A organização, que tem como cabeça o deputado e pré-candidato à prefeitura, Guilherme Boulos (PSOL-SP), esta acampada em frente à prefeitura de São Paulo desde o início da semana, protestando pela desapropriação de dois terrenos ocupados na zona sul da capital paulista.
De acordo com representantes do movimento, cerca de 350 membros estão à espera no local. Segundo a coordenadora nacional do MTST, Debora Lima, a gestão do prefeito Bruno Covas (morto em 2021) se comprometeu a destinar as áreas para a construção de moradias populares.
“O nosso movimento tinha acordos tratados desde a gestão de Bruno Covas, confirmados e ficamos apalavrados com Ricardo Nunes em 2021. Estavam dando andamento e, do nada, no início do ano, pararam o prosseguimento dos acordos com o movimento”, informou.
MTST de Boulos querem terrenos na zona sul de SP
Segundo o MTST, em um dos terrenos, onde está a ocupação chamada Nova Palestina, onde vivem cerca de 2 mil famílias. “Nós estamos com famílias esperando uma saída habitacional há mais de dez anos”, apontou Débora Lima. “A gente tinha a perspectiva que isso ia acontecer por conta dos acordos que o movimento tinha com a prefeitura. E do nada, fomos pegos de surpresa, com o Ricardo Nunes deixando de prosseguir com esses acordos”, explicou a representante do MTST.
Segundo o MTST, em 2014 o movimento conseguiu convencer a prefeitura paulista a mudar a destinação do terreno, que previa a implantação de um parque para que a área pudesse receber moradia popular