À espera das promessas de Lula, colaboradores de aplicativos querem R$ 35 por hora de serviço, mais benefícios. Paralisação é parcial
A promessa de regulamentar motoristas por aplicativos já causa reflexos em outra modalidade: a dos entregadores de comida. Os profissionais (geralmente, motoqueiros) que atuam a serviço de empresas como iFood e Rappi, decidiram, cruzar os braços, pelo menos até domingo (1º), para exigir dos empregadores uma série de melhorias.
Entre eles, a de serem remunerados durante todo o tempo em que estiverem disponíveis para o serviço.
Governo Lula planeja remuneração mais baixa
A greve dos entregadores, que acompanha a decisão da Justiça do Trabalho contra a Uber, vislumbra ganhos superiores até mesmo que o projeto arcaico do governo Lula, que deseja transformar autônomos em CLT.
Segundo o grupo de estudo formado no Ministério do Trabalho, a intenção é obrigar os apps a pagar R$ 30 por hora de serviço. Os trabalhadores, por sua vez, querem R$ 35 por hora.
A paralisação batizada como “Breque Nacional”, iniciada nesta sexta-feira (29), estava prevista para acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco e Bahia.
Entretanto, até o momento da conclusão desta matéria, apps como o iFood funcionam normalmente.