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Moraes compara terrorismo nas escolas com 8 de Janeiro

8 de Janeiro

Moraes também incluí em lista de “golpistas” filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro e a base mais forte do PL

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, comparou os recentes ataques às escolas do país com os atos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas.

Após o primeiro dia do julgamento virtual, onde 100 acusados deverão ter seus pedidos de denúncia aceitos, feitos pela Procuradoria-Geral da República, Moraes – que é relator do caso – fez malabarismo para ligar os dois incidentes e justificar as acusações.

“O que as redes sociais fazem é ganhar em cima desse incentivo a violência, desse incentivo ao discurso de ódio. Isso precisa cessar imediatamente”, disse. “Se a plataforma ganha dinheiro em cima disso, ela é responsável.”, acusou Moraes, durante reunião com autoridades – incluindo o “presidente” Lula – sobre a segurança nas escolas, em Brasília.

Mais cedo, Alexandre de Moraes – que também presidente o Tribunal Superior Eleitoral – anunciou nomes de aliados do presidente Jair Bolsonaro como possíveis “incitadores de golpe de estado”.

O magistrado inclui na lista dos 100 primeiros julgados os nomes do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de nomes de peso da oposição como os dos deputados Carla Zambelli (PL-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) do senador Girão (Novo-CE) e do responsável pela coleta de assinaturas da CPMI do de Janeiro, deputado federal André Fernandes (PL-CE).

Após citar provas de que eles atuaram para “ruptura do estado democrático de direito”, Moraes declarou em seu voto na sessão remota da Suprema Corte:

“Tanto são inconstitucionais as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático, quanto aquelas que pretendam destruí-lo, juntamente com suas instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito à Separação de Poderes e aos direitos fundamentais, em suma, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos.”, afirmou o ministro do STF.

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