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Montadoras de veículos dão férias coletivas e pedem “juros baixos”

As montadoras de veículos decidiram tomar novas medidas para tentar driblar a queda nas vendas. A crise econômica que voltou a se agravar no governo Lula obrigou diversas empresas do setor a conceder férias coletivas para seus funcionários. As companhias alegam, entre outros problemas, que os juros básicos da economia estão altos, e “dificultam a recuperação do setor”.

Entre as montadoras que aderiram a prática, na tentativa de evitar demissões, estão General Motors, Hyundai, Volkswagen e Stellantis. A duração do período da paralisação deverá cobrir, inicialmente, a primeira quinzena de abril.

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor automotivo teve desempenho positivo no primeiro bimestre, mas já indicava desaceleração no final de fevereiro.
“O desempenho do primeiro bimestre, limitado pelas condições de crédito e oferta de suprimentos, reforça a necessidade de promover o reaquecimento do mercado e as cadeias locais de produção”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

De acordo com a General Motors, as férias coletivas durarão inicialmente 10 dias, e atenderão 3 mil colaboradores de São José dos Campos. O mesmo período será observado na Volkswagen instalada no município de Taubaté.
Já a Hyundai irá paralisar 2 mil funcionários atuantes em Piracicaba (SP), enquantoa Stellantis (Fiat, Peugeot, Jeep, entre outras), deverá promover o recesso na unidade de Goiana, município de Pernambuco.

Montadoras aderem ao clamor pelos juros baixos

Durante a pandemia, o Banco Central usou a alta na taxa selic para controlar os indíces inflacionários, que ainda atingem as principais economias do mundo. Assim como o governo Lula e as centrais sindicais, o presidente da associação das montadoras engrossou o coro para que o BC volte a reduzir a Selic para impulsionar as vendas no setor.

“Se queremos crescer, retomar a indústria, com essa taxa de juros, não vamos fazer. Não há dúvida em relação a isso. E não estamos elucubrando: com essa taxa de juros, o mercado não cresce. Engrossar o coro para redução dos juros é fundamental ao nosso crescimento”, afirmou Márcio de Lima Leite.

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