Contrariando promessa feita a evangélicos, Lula endossa campanha de seu ministério para institucionalizar o aborto e legalizar as drogas
Contrariando as promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Saúde pretende institucionalizar o aborto, além de tornar a legalização da maconha termos oficiais de seu governo. As intenções aparecem na resolução de nº 715 publicada oficialmente na quinta-feira (20) pelo Conselho Nacional de Saúde.
Assim diz o texto:
“Dispõe sobre as orientações estratégicas para o Plano Plurianual e para o Plano Nacional de Saúde provenientes da 17ª Conferência Nacional de Saúde e sobre as prioridades para as ações e serviços públicos de saúde aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde
a) Garantir a intersetorialidade nas ações de saúde para o combate às desigualdades estruturais e históricas.
b) Ampliação de políticas sociais e de transferência de renda, com a legalização do aborto.
c) Legalização da maconha no Brasil.
Confira o documento completo das resoluções do ministério de Lula AQUI
Ministério aboliu acordo internacional contra aborto em janeiro
A defesa ao aborto anunciada na resolução deste mês não foi a primeira medida do governo Lula favorável nesse sentido. Em janeiro, o Ministério das Relações Exteriores anunciou a saída do Brasil do “Consenso de Genebra”, que se posicionava contrário à prática.
Em nota, o Itamaraty afirmou que decidiu “atualizar o posicionamento do país em fóruns e mecanismos internacionais que tratam da pauta das mulheres”.
Após ser gravado defendendo o direito anticonceptivo das mulheres, Lula sentiu a pressão do eleitorado cristão e decidiu “corrigir a rota”. Em carta aberta ao eleitorado evangélico, o petista tentou se explicar.
“Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e sim pelo Congresso“, afirmou.