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Máquina pública mais inchada: governo Lula quer ampliar quadro de servidores

A Máquina pública brasileira deve ficar mais inchada em 2023. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o governo federal deverá abrir a primeira leva de vagas para concursos públicos em âmbito nacional a partir da próxima segunda-feira (10).
O anúncio foi divulgado no mesmo dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que precisará aumentar a receita pública entre R$ 110 e R$ 150 bilhões.

“Várias áreas estão com dificuldade”, alertou Dweck. “Foi um período de muito desmonte, praticamente sem nenhum concurso”, ratificou a ministra, durante entrevista para jornalistas estatais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Apesar do “desmonte” citado pela representante do governo do ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a arrecadação tributária federal em 2022, último ano de Jair Bolsonaro (PL-RJ) no poder, bateu em R$ 2,2 trilhões – alta de 8,18% sobre o resultado de 2021.

Máquina foi bem mais enxuta no governo Bolsonaro

Em 2021, de acordo com a Casa Civil, o Brasil contava com cerca de 208 mil servidores públicos – marca até então inédita no quesito de economia de recursos. Para efeito comparativo, o auge das contratações de funcionários na esfera federal aconteceu em 2007, no segundo governo Lula, quando o país contava com mais de 333 mil.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ainda informou que serão oficializados, até o final de 2023, mais três blocos para a contratação de servidores. Segundo Esther Dweck, a medida servirá para “recomposição de pessoal”.

Em sua campanha à reeleição, o então presidente da república, Jair Bolsonaro afirmou durante sabatina para o Instituto União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) em agosto do ano passado, que sua meta para uma eventual segunda gestão seria enxugar ainda mais a máquina pública. No primeiro mês de seu governo, em 2019, Bolsonaro chegou a extinguir mais de 20 mil cargos.

“Essa é a nossa proposta: se houver reeleição, essa reforma, realmente, o Parlamento que vai decidir, fazer com que tenhamos um novo quadro de servidores”, prometeu Bolsonaro.

“A proposta que está lá é para os futuros servidores e não para os atuais. Temos que respeitar os direitos adquiridos”, completou

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