Alerta foi divulgada pelos ministros de Lula, que miram “propagadores de fake news”
O governo Lula vai apertar o cerco contra críticas e informações classificadas pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República como “fake news”. A notícia foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, após solicitação do ministro Paulo Pimenta. Para isso, foram selecionadas 14 postagens feitas por parlamentares e influenciadores, incluindo Pablo Marçal, Leandro Ruschel, Thiago Lasmar e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
“A apuração vai buscar narrativas desinformativas e criminosas”, declarou a pasta comandada por Ricardo Lewandowski.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a ofensiva da PF irá começar imediatamente contra os críticos.
“Pedi ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que ele desse uma entrevista aos veículos da imprensa anunciando que vai pedir à Polícia Federal que abra procedimento e que AGU, junto ao Ministério da Justiça, irá acionar os órgãos competentes para consequente ação judicial e de responsabilização dessas pessoas, porque se trata de um crime absurdo, não apenas moral, de reputação, mas porque estamos falando de vidas humanas”, anunciou.
Governo rebate “fake news” confirmada por governador de SC
Uma das “fake news” atacadas pelo governo Lula é a informação de que caminhões com doações para os gaúchos estavam sendo barrados por agentes, que solicitavam aos motoristas notas fiscais referentes aos mantimentos. Apesar de ter sido classificada como “desinformação”, a notícia foi confirmada pelo governador Jorginho Mello (PL-SC).
“Ele (o caminhoneiro) foi barrado e foi parar no posto de pesagem da ANTT, que é federal”, afirmou Jorginho Mello. “Ele apresentou as mercadorias e foi multado duas vezes: por excesso de mercadorias e depois por evasão. Ele foi embora, claro, pois tinha de cumprir a missão e fazer chegar as mercadorias doadas pelos catarinenses para os gaúchos. Não é fake news”, revelou o governador.
“É um absurdo. A pessoa tem que ter discernimento sobre o que aconteceu. Por favor. Temos de mudar. Quero fazer um apelo ao presidente da ANTT como governador de Santa Catarina. Nós fomos os primeiros a atuar e fazer as doações, e foram muitas. Esse tipo de impedimento é vergonhoso”, lamentou.