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Lula apela ao FMI para tentar garantir reeleição da esquerda na Argentina

Lula e Fernandez: "amigos para siempre"

Lula foi ao G7 defender os interesses econômicos da Argentina. Pedidos ao FMI incluíram mais prazo para o país vizinho pagar sua dívida externa

A campanha pelo perdão das dívidas da Argentina ganhou um novo capítulo com a passagem de Lula pela reunião de cúpula do G7. No Japão, o ‘presidente’ brasileiro culpou a Organização Mundial do Comércio e o FMI pelo agravamento dos problemas econômicos do país vizinho, além pedir reformas no Banco Mundial.

“O endividamento externo de muitos países, que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina, é causa de desigualdade gritante e crescente, e requer do Fundo Monetário Internacional um tratamento que considere as consequências sociais das políticas de ajuste”, afirmou Lula.

Os pedidos pela Argentina de Alberto Fernández aconteceram em uma reunião particular com Kristalina Giorgeva, diretora do Fundo Monetário Internacional.

Lula e Haddad: ao socorro da esquerda Argentina

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também advogou a favor da Argentina durante encontro sobre finanças do G7. Haddad disse à Secretária de Tesouro norte-americano, Janet Yellen que a “Argentina vive grave crise”, agravada pela seca que atingiu o país. O ministro acrescentou que os problemas climáticos irão afetar 20% das exportações. Analistas acreditam que as intervenções feitas pelo Brasil sejam para de que a esquerda argentina tenha chance nas urnas neste ano.

A verdade sobre a Argentina

A desculpa usada pelo governo brasileiro para defender a Argentina é parcialmente verdadeiro. O país vizinho sul-americano foi afetado pela seca no último ano, mas a política intervencionista de Alberto Fernández levou à inflação anual de 108%, além da escassez de dólares.

O governo de Fernández decidiu reduzir exportações para controlar o mercado interno. A medida resultou em falta do produto no mercado.

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