Durante live transmitida da África do Sul, Lula declarou que os países devem abdicar da soberania nacional para cumprir a agenda globalista da ONU e evitar as “mudanças climáticas”
Em mais uma esvaziada “Conversa com o Presidente” transmitida diretamente de Johanesburgo, onde participa da cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar em tom autoritário de obrigar os países a cumprirem as diretrizes da atual agenda globalista.
Na live desta terça-feira (22), Lula defendeu a criação de uma parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas) para que exista um controle maior sobre as metas de emissões de gases que provocam as mudanças climáticas. Na prática, o petista disse que aceitaria uma interferência de órgãos internacionais na soberania nacional.
“Se a ONU não tiver um poder de governança, a gente não resolve a questão climática. Nós vamos fazer uma reunião nos Emirados Árabes…vamos supor que lá a gente tome uma decisão em relação aos países que têm florestas. Se a gente que tem muita floresta tomar uma decisão, ela só será cumprida se for dentro do Congresso. Se não for aprovada, a gente não consegue colocar em prática”, lamentou.
Lula afirma que países devem obedecer agenda da ONU
Lula completou o raciocínio, dizendo que a governança global deveria existir “em certas ocasiões” e que force os países obedecerem acordos que, segundo ele, jamais foram cumpridos.
“Então, a gente precisa ter uma governança mundial que, em determinadas circunstâncias e casos, decida e a gente seja obrigado a cumprir. Por exemplo, o Acordo de Paris, o Protocolo de Quioto, ninguém cumpre. Então, vamos estabelecer regras para que sejam verdadeiras as nossas reuniões”, completou.
Como o Paradoxo BR mostrou, Lula está na África do Sul para o 15º encontro do Brics. A intenção do presidente é indicar outros países para compor o bloco, como Venezuela e Argentina.