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Lula adota política do “liberou geral” para salvar governo que mal começou

Centrão

Lula abre os cofres para tentar convencer o Congresso a aprovar seus projetos e medidas. Petista chegou a chamar Orçamento Secreto de “maior esquema da corrupção do Brasil

Durante toda a campanha eleitoral de 2022, Jair Bolsonaro foi acusado de corromper o parlamento com o chamado “orçamento secreto” – rebatizado de “emendas de relator”, exatamente quando Lula chegou ao seu terceiro mandato.
Desde então, o petista tem aberto os cofres para tentar governar. Sua mais recente cartada é a MP dos Ministérios. Caso não seja aprovada pela câmara, a medida provisória fará com que o governo volte a ter a mesma configuração de 23 pastas usada pela gestão Bolsonaro.

Na terça-feira (30), Lula convocou Arthur Lira (PP-AL) para uma conversa decisiva. A ligação foi um apelo para que a MP fosse aprovada. O presidente da Câmara deu sua versão para o momento, e reclamou da “demora da liberação de emendas” e “falta de articulação”. No mesmo dia, R$ 1,7 bi em emendas foram liberados para os deputados – um recorde para o petista.

Lula acusa Bolsonaro: “A maior vergonha desse país”

Um dos lemas escolhidos pelo marketing lulista em 2022 foi usar o “orçamento secreto” para acusar Jair Bolsonaro de corrupção. Lua chegou a ignorar a Lava Jato e chamar as emendas de “maior esquema de corrupção da história brasileira.

“Um dos nossos maiores desafios é a necessidade urgente de reconstruir o pacto nacional pela saúde pública de qualidade. Esse pacto foi quebrado pelo golpe de 2016, e transformado pelo atual presidente em um verdadeiro caos, irrigado pelo dinheiro do Orçamento Secreto, fonte do maior esquema de corrupção da história deste país”, acusou Lula em agosto, durante leitura de discurso.

Dez meses depois, o ‘presidente’ – ao melhor estilo PT – tem praticado exatamente o inverso do que pregava. A primeira tentativa de “convencer” o parlamento não foi bem-sucedida.

Durante a votação do PL 2630 – o PL da Censura – os cofres foram abertos por Lula, mas a pressão popular e o trabalho da oposição fez o governo desistir da pauta.

A segunda vez, entretanto, garantiu que o texto-base do arcabouço fiscal fosse aprovado. A vitória teve preço: R$ 1 bilhão em emendas pagas para sua base e membros do centrão.

Tirando da boca do próprio Lula, o ato não passou de uma “excrescência” política.

 

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