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Luís Roberto Barroso escancara ativismo do STF “Derrotamos o Bolsonarismo”

Polícia Federal

Luís Roberto Barroso – prestes a ser presidente do STF – confirmou em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) que o Judiciário é hoje “um partido político” e  que atua contra a direita e a favor do governo Lula

Em discurso realizado na abertura do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), nesta quarta-feira (12), em Brasília, o ministro Luís Roberto Barroso – que assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal em setembro – endossou as próprias palavras ditas na última quinta-feira (6): Que o STF “deixou de ser um “departamento técnico” para ser um “partido político”. O tema “Bolsonaro” também veio à tona, ratificando ações passadas do ministro contra o ex-presidente da República.

Ao lado do ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino (PSB-MA), Barroso falou sobre ditadura, golpe de estado e presos políticos, como se estivesse em plena campanha eleitoral.

“Só numa ditadura se fecha o congresso. Só numa ditadura tem presos políticos”, afirmou Barroso – claramente não se referindo a idosos e doentes mantidos presos em celas da Papuda e Colmeia desde 8 de janeiro.

Luís Roberto Barroso: “Derrotamos o Bolsonarismo”

Em dado momento do evento promovido pela extrema-esquerda, Barroso foi vaiado por um grupo de representantes da enfermagem que o acusava de ter “participado do golpe de 2016″, relembrando a atuação do ministro na confirmação do impeachment de Dilma Rousseff.

Reagindo aos apupos, Barroso contra-atacou, confessando sua militância contra o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Saio daqui com as energias renovadas pela concordância e discordância porque essa é a democracia que nós conquistamos”, desabafou. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, concluiu.

Às vésperas do segundo turno da eleição presidencial de 2022, Barroso postou uma mensagem em sua conta do Twitter, entendida como uma “indireta” para Bolsonaro. Na lista dicas da semana, o ministro sugeriu uma música: “Já vai tarde”, que conta com o seguinte verso:

“Vagabundo, safado, capa marrom suja de estrume, você é uma vergonha para qualquer pessoa decente, não surpreende a ninguém sua postura, pois o que a alma está cheia mostra o ser humano que está por trás de você (figurado e literário)”,.

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