Líder dos opositores, senador Rogério Marinho disse não admitir perder vagas na composição da CPMI do 8 de Janeiro
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nesta sexta-feira que irá recorrer da decisão do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que destinou mais cadeiras a integrantes do governo na CPMI do 8 de Janeiro.
Pelo critério de proporcionalidade, caso seja mantido, o governo Lula contaria com 15 vagas, enquanto independentes e opositores ficariam com 8 e 9 vagas, respectivamente.
Ontem (4), Rodrigo Pacheco já havia indeferido questões de ordem apresentadas por Marinho e Eduardo Girão (Novo-CE), além da deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), sobre fixação da data-base para fins do cálculo da proporcionalidade partidária na composição da comissão que irá investigar no Senado e na Câmara os ataques às sedes dos três poderes, em Brasília.
“Nós iremos recorrer dessa decisão”, anunciou o senador Rogério Marino. “Inicialmente à Comissão de Constituição e Justiça. Esperamos que ela tramite com a mais rapidez possível que o caso exige. Não vamos deixar de indicar nossos representantes”, garantiu o líder da oposição na principal casa do Legislativo.
Como o Paradoxo BR mostrou, a CPMI do 8 de Janeiro teve sua requisição lida por Rodrigo Pacheco, somente após o vazamento de imagens dentro do Palácio do Planalto, onde o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) aparentava interagir com os vândalos.