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Líder da oposição na Venezuela volta ao jogo e deve enfrentar Maduro nas eleições de 2024

EUA

Líder opositora, Maria Corina Machado terá de derrotar 12 oponentes para competir com Maduro em 22 de outubro. No último dia 30, uma carta da Controladoria-Geral havia indicado que a  ex-deputada estaria fora do páreo por 15 anos

Apesar de ter recebido um parecer da Corregedoria-Geral da Venezuela que a deixaria fora das eleições por 15 anos, Maria Corina Machado foi inscrita nesta terça-feira (11) para disputar as prévias da oposição pela corrida presidencial de 2024. Esta será a segunda tentativa da líder contrária ao regime do ditador Nicolás Maduro de brigar pelo maior cargo do executivo venezuelano.

Em 2012, Maria Corina Machado foi derrotada nas prévias por Henrique Carpriles.
A validação da pré-candidatura da opositora foi confirmada pela Comissão Nacional das Primárias, que admitiu ainda mais 12 concorrentes na competição. Entre eles, o do ex-presidente Juan Guaidó. Apenas o vencedor das prévias irá confrontar Maduro em 22 de outubro, data oficial das eleições gerais.

“Agora voltaremos com mais força nas Primárias”, afirmou a ex-deputada pelo Twitter. Machado havia criticado Lula por ter se omitido ao saber de sua inicial cassação.

“Pediria [a Lula] que acompanhe as primárias como um exercício pacífico de canalização das tensões que existem na Venezuela… caso contrário, sua tentativa de ser relevante neste processo será um fracasso monumental”, afirmou. Apesar do silêncio de Lula, a tentativa de anular sua pré-candidatura foi repudiada por mais de 30 países, incluindo Chile, EUA e União Europeia.

Apesar de ter se calado sobre Maria Corina, Lula foi bem claro sobre seu conceito de “democracia” na Venezuela.

“A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, garantiu o petista em entrevista à Rádio Gaúcha no final de junho. “Deixa eu lhe falar uma coisa, o conceito de democracia é relativo para você e para mim”, completou.

Maria Corina Machado Parisca (seu nome completo) conta hoje com 50% da preferência do eleitorado que deseja ver Nicolás Maduro fora do comando do país. Por sua vez, o ditador – segundo apuração atualzada, tem hoje apenas 20% de aprovação popular.

Líder opositora entra na mira de ex-chavista

Enquanto isso, o candidato independente à presidência da república bolivariana da Venezuela, Luis Ratti, entrou com uma ação no Tribunal Supremo de Justiça (o equivalente ao STF brasileiro) para barrar as eleições primárias de opositores ao regime de Nicolás Maduro.
Segundo Ratti, a intenção é impedir que nomes como o da ex-deputada – e líder opositora -Maria Corina Machado “tumultuem o processo” eleitoral.

“Melhor apagar qualquer tentativa agora, para que ela (Maria Corina Machado) não faça em 2024 toda a bagunça que está acostumada a fazer”.

Na visão de Ratti, a solução seria a definição de um candidato único para a disputa pela chefia do poder executivo, evitando qualquer situação violenta que os aliados de Machado possam promover.

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