Maria Corina Machado afirmou que “não aceitará” resultado das eleições presidenciais da Venezuela
No próximo dia 28 de julho, os eleitores venezuelanos irão às urnas para escolher seu próximo governante. Até o momento, nenhum candidato além do atual mandatário, o ditador Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido) está inscrito para a disputa presidencial.
Os principais candidatos de oposição – incluindo a vencedora das primárias, Maria Corina Machado – estão fora da disputa. Machado foi cassada pelo regime por apoiar a posse de Juan Guaido em 2019.
Nesta semana, a líder da oposição afirmou que o mundo não aceitará os resultados das eleições, caso elas sejam conduzidas sem a presença de opositores a Nicolás Maduro.
“Para Maduro e o regime, vocês têm duas opções: ou facilitam uma transição negociada através de eleições presidenciais livres, no contexto do Acordo de Barbados, ou decidem tomar o poder pelo mau caminho. Esta é a pior opção para todos e não evitaria a transição, já que nem o país, nem o mundo, irão aceitar”, escreveu Corina.
ONU alerta sobre aumento de violações aos direitos humanos na Venezuela
A crescente perseguição e prisão de opositores políticos de Maduro tem causado reação de entidades internacionais. O Conselho de Direitos Humanos da Nações Unidas (ONU) destacou, em relatório divulgado nesta semana, a continuidade das violações dos direitos humanos por parte do governo Maduro.
Além de apontar os crimes do governo bolivariano, a entidade destacou
o procurador-geral Tareck William Saab, do Ministério Público Federal da Venezuela, como um dos principais algozes de opositores ao regime.