A Lava Jato sofreu nesta semana mais derrotas em seu legado. O autor da façanha é o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que continua firme e forte em sua missão de exterminar o que restou da maior operação anticorrupção da história.
Desta vez, o ministro indicado por Marisa Letícia no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a suspensão de cinco ações penais baseadas em provas documentadas e delações premiadas feitas por executivos da Odebrecht.
Com as liminares de Lewandowski, seis réus foram presenteados, incluindo o ex-senador Edison Lobão, que também atuou como ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff (PT), seu filho Márcio Lobão e nora Marta Martins.
Os outros três réus agraciados são Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear e o empresário Jorge Theodocio Atherino da Silva.
Lava Jato desmoralizada no STF
Segundo o STF, as decisões favoráveis aos acusados se baseiam em uma decisão de 2021, na qual o próprio ministro Ricardo Lewandowski declarou inválidas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht ligado ao atual ‘presidente’ Lula. Em uma dessas investigações, inclusive Lula foi acusado de ter recebido R$ 12 milhões da Odebrecht em propinas.
Vale destacar que neste ano o ministro do STF Ricardo Lewandowski já havia trancado três investigações ligadas à Lava Jato e à Operação Zelotes – todas que envolviam o nome do atual ‘presidente’ Lula. Os processos estavam relacionados a doações da Odebrecht ao Instituto Lula, além da compra do terreno para sediar o instituto e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP), mais supostas irregularidades na compra de caças suecos no governo Dilma Rousseff.