Apenas 2 das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército ainda não foram recuperadas
A Justiça Militar da União executou a prisão de dois militares acusados de roubar 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, em setembro do ano passado.
O órgão não divulgou à imprensa o nome dos detidos, que irão responder pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio de armas.
Segundo as autoridades, os equipamentos furtados do depósito foram 13 unidades de metralhadoras calibre .50 e 8 unidades de calibre 7,62. As armas têm capacidade de abater aeronaves e atravessar superfícies de veículos blindados. Desse total, apenas 2 metralhadoras ainda não foram recuperadas.
A próxima fase do processo será a análise do caso pelo Ministério Público Militar. Se houver elementos suficientes para aceitar a denúncia, o trâmite será conduzido pela Justiça Militar. Se os suspeitos se tornarem réus, poderão ser julgados e condenados até 50 anos de prisão.
Armas seriam negociadas com o PCC
Como o Paradoxo BR mostrou, O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, revelou que as armas furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, tinham como destino o crime organizado. Elas seriam negociadas com membros do PCC – o Primeiro Comando da Capital e do Comando Vermelho.