Um dos autores da matéria que acusa Jair Bolsonaro de “se esconder” na embaixada da Hungria atuou na Secretaria Nacional da Juventude do governo Dilma Rousseff
A reportagem do The New York Times publicada no último dia 25 sobre a estadia de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria, em Brasília, contou com a colaboração de um ex-funcionário da Secretaria-Geral da Presidência da República do governo Dilma Rousseff.
Paulo Mortyn – um dos coautores do texto, ao lado dos jornalistas Jack Nicas, Christoph Koettl e Leonardo Coelho – atuou entre março de 2015 e abril de 2016 como coordenador de comunicação da Secretaria Nacional de Juventude da administração petista. As informações são abertas ao público e estão incluídas no perfil do Linkedin do jornalista baseado em Brasília (DF).
Jornalista também colabora com o The Intercept Brasil
Além da colaboração com o The New York Times, Paulo Mortyn trabalha para o The Intercept Brasil. O jornal digital foi peça fundamental na campanha difamatória do então juiz federal Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato. A série de matérias foi apelidada de “Vaza Jato”, em virtude do uso de informações obtidas por um hacker.
Embora não tenham sido submetidas à perícia, as mensagens furtadas de aplicativos Telegram foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e contribuíram para a suspeição de Moro no julgamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).