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“Irei depor sem problema algum”, afirma Bolsonaro em primeira entrevista no Brasil

Em sua primeira entrevista já no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) afirmou na sede do partido, em Brasília, que irá trabalhar para que “o Brasil vá para frente” e que “não terá qualquer problema” em depor à Polícia Federal sobre o caso das joias presenteadas pelo governo da Arábia Saudita.

“Quem faz a oposição são os parlamentares. Eu sou uma pessoa mais experiente, servirei de consulta para quem precisar. Tenho uma linha direta com a liderança na Câmara e no Senado. Nós não somos oposição. Queremos que o Brasil vá para frente”, afirmou Bolsonaro, destacando os atuais problemas econômicos.

“Nossa política para os combustíveis foi reduzir impostos. Reduzimos o IPI de mais de 4 mil produtos e ainda assim quebramos vários recordes de arrecadação”, completou Bolsonaro.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de ficar inelegível, o ex-presidente foi direto.

“Não vejo materialidade em nada”, afirmou. “Não vejo motivo para me deixar inelegível porque conversar com embaixadores era um prerrogativa minha”, apontou Bolsonaro, relembrando a reunião feita com representantes internacionais sobre as urnas eletrônicas.

Já sobre o fator criminal, Jair Bolsonaro também lamentou que as questões da covid-19 – tema que gerou a CPI no Senado – não podem ser divulgadas no Brasil,

Entrevista: Jair Bolsonaro responde sobre as joias

“Por que o Estado de S. Paulo fez uma matéria sobre as joias? Porque foi tudo cadastrado. Como se criou-se o problema, estou à disposição para responder. São milhares de presentes. Eu tenho acesso a eles? Não. Por questão de segurança”, apontou Bolsonaro.

“Eles são classificados e mandam para um acervo. Dois terços eu doei para a Biblioteca Nacional e uma outra organização. Não irei criar uma fundação. O TCU irá fazer uma auditoria. Se eu tivesse tentado camuflar, jamais o jornal O Estado de S. Paulo ficaria sabendo”, ratificou.

“Irei depor à Polícia Federal sem problema nenhum”, afirmou o ex-presidente, sobre a ida à PF agendada para 5 de abril. “Só fiquei chateado em entregar o fuzil. Eu sou apaixonado por armas”, brincou. “Os árabes têm dinheiro. É prazer para eles darem presentes”, comentou Bolsonaro, respondendo se haveria qualquer interesse político do governo Saudita.

Bolsonaro ainda comentou na entrevista que sua mulher, Michelle, não sairá para nenhum cargo no executivo.

“Ela é uma pessoa que não tem essa vivência política. Eu tive dificuldade de ser presidente mesmo com 28 anos de deputado federal”, afirmou.
“A Michelle quer colaborar. Ela tem um trabalho excepcional, se dedicando às pessoas com deficiência”.

Ao ser perguntado se ele voltaria a se candidatar à presidente em 2026, Bolsonaro preferiu deixar que os parlamentares que o acompanhavam na entrevista se manifestarem, o que aconteceu de forma positiva.

A entrevista de Bolsonaro foi concedida ao programa matutino da Jovem Pan, o Morning Show.

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