Inflação em trajetória de alta. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado o termômetro oficial para o cálculo inflacionário do Brasil – ficou em 0,84% no mês de fevereiro – 0,31 ponto percentual acima do cálculo feito janeiro (0,53%) pelo IBGE. No acumulado de 2023, o IPCA aponta alta de 1,37%.
Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apontaram alta no mês passado. A exceção foram os itens de Vestuário (-0,24%), com queda pelo segundo mês consecutivo.
Já o maior impacto (0,35%) e a maior variação (6,28%) no índice de preços de fevereiro vieram dos preços ligados à Educação. Em seguida aparecem Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro.
Nos casos de Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%), as variações foram inferiores às do mês anterior. Os demais grupos – Artigos de residência e Comunicação registraram altas de 0,11% e 0,98%, respectivamente.
Inflação: INPC também registra alta em fevereiro
Ainda sobre os cálculos de inflação, o IBGE informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou o mês de fevereiro em 0,77%. O indicador ficou mais alto que janeiro, quando o INPC encerrou o mês com alta de 0,46%. No ano, o indicador acumula elevação de 1,23%.
Segundo apurou o IBGE, Brasília foi a cidade que teve menor variação de preços (0,34%), sob impacto das quedas nos preços da gasolina (-2,43%) e das passagens aéreas (-10,06%).
Já a maior variação foi em Curitiba (1,02%), onde ocorreram elevações de 6,22% nas taxas de energia elétrica residencial e de 3,37% dos preços da gasolina.
“Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2022 a 27 de janeiro de 2023 (base)”, informou o IBGE, em seu site oficial
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