Ideologia de Gênero é lecionada para alunos da prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB) aprovou conteúdo em 2022
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) – favorito do “conservador” Partido Liberal para as próximas eleições municipais – aprovou em 2022 um currículo para escolas infantis que leciona “educação para relações de gênero”. Segundo o documento, o tema apresenta “novos questionamentos para a educação infantil”.
A temática de gênero não é uma novidade na grade educacional da prefeitura paulistana. Em 2020, A Secretaria Municipal de Educação já aplicava o curso “Currículo da cidade e a igualdade de gênero: reflexões acerca das diferenças e da equidade social”. A pasta descreveu a matéria como importante para “o desenvolvimento de propostas e ações pedagógicas alinhadas ao projeto político-pedagógico das unidades escolares com o currículo da cidade”.
Ideologia de Gênero para crianças: o conteúdo
O Currículo da Cidade – Educação Infantil está disponível para consulta no site da Prefeitura de São Paulo.
Logo na abertura do documento, a Secretaria Municipal de Educação ignora a forma do plural para os agradecimentos.
“A todas(os) as(os) Educadoras(es) das Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino que contribuíram nas discussões e elaboração da escrita por meio do envio de cenas, imagens e consultas públicas.”
Além de explorar a ideologia de gênero infantil, o currículo apresenta como aulas para as crianças da rede municipal outros temas populares da cultura progressista, como “Étnico-raciais” e “Inclusivos”.
Na página 51 chegamos ao ponto: “Educação para as Relações de Gênero”.
Em uma das ponderações apresentadas no currículo, os educadores questionam:
“Educar as crianças numa perspectiva compreensiva sobre sexualidade e gênero é construir questionamentos sobre situações do dia a dia e tomar decisões apoiadas em informações, discussões e posicionamentos.
Os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana – Indique EI/RME-SP (SÃO PAULO,2016a) já nos ajudaram a superar algumas práticas. Hoje as organizações não são baseadas em separação de meninos e meninas, da mesma forma como não há separação de brincadeiras e brinquedos. É possível ter um canto de fantasias e as crianças escolherem qualquer vestimenta ou acessório para usar?”
Mais informações em breve no Paradoxo BR