Guerra fria nos céus da Europa Agentes da defesa dos Estados Unidos afirmam à Fox News que a marinha da Rússia foi a primeira chegar onde o drone norte-americano foi abatido por um caça Su-27 na última terça-feira (15), na região do Mar Negro.
Mesmo com tanta agilidade nas manobras, uma fonte junto ao Pentágono disse que os russos não devem conseguir resgatar os destroços da aeronave teleguiada MQ-9 Reaper operada pelos americanos no Comando Europeu do Norte.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, o Reaper abatido deve ter caído no oceano e afundado em uma profundidade de até 1.500 metros.
Já o coordenador do Conselho de Segurança Nacional para comunicações estratégicas, John Kirby, garantiu que militares norte-americano já agiram para “proteger o patrimônio” norte-americano e não deixariam “que colocassem as mãos no equipamento”.
Guerra fria na Europa: destroços não foram recuperados ainda
Embora o coordenador tenha admitido que os militares americanos tomaram “todos os cuidados” para cuidar do material abatido, John Kirby afirmou na quarta-feira que os debris do drone ainda não tinha sido recuperados.
“Nada foi recuperado e temo que os debris não poderão ser mais resgatados”, admitiu o coordenador de segurança. “Na área onde ele caiu, as águas são muito, muito profundas. Então, a questão é que ainda estamos decidindo se valeria a pena montar uma operação de resgate”, concluiu.
Segundo a Fox News, a Marinha Norte-Americana não conta com navios operando no Mar Negro.
O secretário de Defesa Lloyd Austin criticou duramente os militares russos por suas ações na região, afirmando que o incidente do Mar Negro foi “parte de um padrão de ações agressivas, arriscadas e inseguras por pilotos russos no espaço aéreo internacional”.