Greves tem atrapalhado principalmente o trabalho de fiscalização em fronteiras e nas áreas de proteção ambiental na Amazônia
A Direção Nacional do Sindifisco – o sindicato dos auditores fiscais da Receita Federal – comunicou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), as novas reivindicações da categoria. Em greve há 52 dias, os servidores exigem o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundaf e alteração nas regras para pagamento do bônus de eficiência, conforme acordado em 2016.
Nesta semana, os auditores que atuam nas fronteiras – incluindo na cidade de Pacaraima, limite territorial com a Venezuela – também decidiram aderir ao movimento.
Greve do BC: funcionários chamam Campos Neto de “autoritário”
Além dos fiscais da Receita Federal, duas outras greves afetam a máquina pública brasileira. Nesta quinta-feira, os funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aderiram à paralisação iniciada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Quem também cruzou os braços foram os funcionários do Banco Central (BC). O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) afirmou estar “preocupado” com falta de diálogo com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, o qual eles classificam como “autoritário