Greve começou na segunda-feira (15) Professores buscam reajuste salarial imediato de 22,7%
O governo Lula começou a enfrentar nesta semana a primeira greve em âmbito federal desde o início do terceiro mandato do petista em 2023. Após aprovarem a paralisação em assembleia geral por 257 a 213, a Universidade de Brasília (Unb) lidera o movimento, que já conta com apoio das seguintes instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Instituto Federal do Sul de Minas Gerais e mais cerca de dez universidades.
A principal reivindicação dos docentes é um reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% nos anos letivos de 2024, 2025 e 2026. Por sua vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já adiantou que neste ano não poderá conceder aumento. A equipe econômica de Lula ofereceu como contraproposta 4,5% de reajuste nos dois próximos anos.
Reitoria diz “entender a greve” e apoia professores
Por meio de nota, a Reitoria da UnB informou que respeita o movimento de paralisação e disse que respeita às reivindicações dos professores.
“A greve é um direito constitucional garantido aos trabalhadores. A Universidade de Brasília tem acompanhado as reivindicações das docentes e dos docentes junto ao governo federal. A UnB respeita e valoriza seus professores, que, juntamente com os servidores técnicos-administrativos, desempenham papel estratégico para que a instituição continue desenvolvendo ensino, pesquisa e extensão de excelência e com compromisso social”, escreveu.