Segunda greve do transporte em São Paulo também envolveu servidores da Sabesp e Fundação Casa
Cerca de 24 horas após o fim da greve da CPTM e Metrô, o governo de São Paulo ainda faz as contas do prejuízo acumulado pela paralisação do transporte público na região metropolitana durante a manhã e tarde de terça-feira (28).
Segundo a Secretaria da Fazenda, a interrupção parcial dos serviços de trem e metrô causou uma perda de arrecadação em torno de R$ 60 milhões. Os números são referentes a inúmeras perdas, incluindo venda de bilhetes e prejuízos terceirizados – ou seja, gerados pela queda nas vendas de comércio e outros segmentos da economia.
Governador classifica quarta greve do transporte público em 2023 como “política”
Poucas horas antes do fim da segunda paralisação do sistema estatal de transporte público em 2023, o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) categorizou o movimento como uma “greve política”, apontando que os sindicatos “não lutam por aumento de salários, nem de condições de trabalho”.
O governador também citou a paralisação de outras estatais, como Sabesp e Fundação Casa, como “greves políticas”, que visam apenas “suspender o processo de privatização”, estudado pelo governo paulista.