Governo Lula em crise. O Ministério da Fazenda deu nesta semana mais uma notícia negativa referente ao setor econômico ao ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Pesquisa Prima Fiscal, tradicionalmente elaborada pela pasta hoje comandada por Fernando Haddad (PT-SP), revelou que o Governo Central (composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou o maior déficit primário para meses de fevereiro desde 1997.
Segundo o levantamento, o resultado atingido em fevereiro ficou negativo em R$ 40,989 bilhões – mais que o dobro do déficit de R$ 20,367 bilhões registrado em fevereiro de 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
De acordo com o ministério da Fazenda, esta é a maior perda para um mês de fevereiro desde o início da série histórica. Ao descontar a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o resultado obtido também foi o pior no período.
Governo Lula ficou sem “cessão onerosa” do Pre-Sal
Os analistas do Ministério da Fazenda explicaram que o desempenho registrado foi pior do que o estimado em R$ 31,9 bilhões no mês passado. Já o acumulado de 2023 ainda está no azul. Em janeiro, o Governo Central acumula superávit de R$ 37,7 bilhões.
A explicação do governo Lula para o desempenho aquém do esperado foi a falta dos “recursos da cessão onerosa do petróleo na camada pré-sal” e a “alta dos gastos sociais”.
O ministério da Fazenda confirmou que, em fevereiro de 2022 o governo de Jair Bolsonaro recebeu R$ 11,8 bilhões de bônus de assinatura relativos à segunda rodada da cessão onerosa do petróleo na camada pré-sal. Com isso, sem a repetição dos recursos em 2023, as receitas líquidas caíram 12,2% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado em valores nominais.
Por sua vez, ainda houve o aumento de despesas em 4,6% em comparação a fevereiro de 2022. O governo Lula aponta o novo Bolsa Família como um dos programas sociais que pesou nas despesas do mês. De acordo com o Ministério da Fazenda, foram gastos R$ 5,4 bilhões a mais que no mesmo período de 2022, enquanto a previdência social teve alta de R$ 2,8 bilhões acima do cálculo inflacionário do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
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