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Governo Lula pensa em decretar “emergência climática”

O governo Lula tem um plano. Em meio aos ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Polícia Federal e Ministério Público, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP) afirmou que Lula estuda decretar “estado de emergência climática” permanente em cerca de mil cidades do país.

Após declarar que as ações do governo na Amazônia tinham sido eficazes em janeiro, e culpado “inimigos de Lula” pela piora no desmatamento em fevereiro, Marina Silva quebrou o silêncio para comentar sobre os planos futuros de sua pasta.

“Há uma sugestão que se está debatendo no governo para que se decrete estado de emergência climática permanente nos municípios comprovadamente vulneráveis, para que se tenha uma ação continuada”, afirmou a ministra, durante visita a Manaus, que sofre com os efeitos das tempestades que desabrigaram centenas de famílias na capital do Amazonas.

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A ministra do Meio Ambiente justificou o decreto de “estado de emergência” para que o governo possa prever eventos extremos, como os alagamentos em Manaus.

Segundo Marina, o alerta iria permitir que obras preventivas, como de estudos de solo, de drenagem e trabalhos de assistência social, possam ser adiantados.

“Além da situação de emergência nas cidades, são os projetos de prevenção, esses são projetos de médio e longo prazo”, explicou a ministra. “Nós estamos vivendo sob o efeito de mudanças climáticas que estão se agravando a cada dia”, justificou Marina, sem apresentar qualquer estudo sobre as alterações comentadas.

Marina Silva também comentou sobre as críticas sobre uma eventual falta de transparência do governo Lula nos casos de obras emergenciais, que contornariam a Lei das Licitações.

“Para isso, seria preciso a criação de uma estrutura permanente – com comitês, equipes de monitoramento e acadêmicos – para supervisionar a aplicação dos recursos públicos”, concluiu Marina Silva.

 

 

 

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