CPMI ameaçada. O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) (foto) informou que pretende protocolar o mais breve possível uma representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras. A intenção de Sanderson é provocar o PGR a realizar uma investigação profunda para saber se há casos de corrupção ativa e passiva praticadas por membros do executivo e legislativo.
Na segunda-feira (6), Sanderson usou sua conta no Twitter para denunciar a suspeita de que emissários de Lula estariam tentando oferecer uma generosa quantia para que deputados esvaziassem a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.
Recebi a informação de que emissários do gov Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.
— Deputado Sanderson (@DepSanderson) March 6, 2023
“Vou levantar mais informações e dados para ir à PGR denunciar esse fato criminoso”, declarou Sanderson.
De acordo com o deputado gaúcho, o governo Lula estaria oferecendo R$ 60 milhões em emendas parlamentares para que os signatários da CPMI retirassem suas assinaturas do pedido de abertura do processo. Atualmente, a oposição já conta com 186 deputados federais e 33 senadores para a abertura da comissão que pretende investigar e detalhar os incidentes de depredação aos prédios do governo e STF em Brasília.
Governo Lula tenta usar novas estratégias contra a CPMI
Além de mirar todo o congresso para esvaziar a CPMI do 8 de Janeiro, a revista Crusoé apontou que Lula e seus aliados estão ameaçando não pagar emendas individuais a parlamentares de primeiro mandato. A chantagem é óbvia: os recursos só entrariam caso os parlamentares estreantes abandonassem a intenção da CPMI.
Os valores já prometidos pelo governo federal em emendas parlamentares pode chegar a R$ 13 milhões por deputado.
De acordo com a revista Crusoé, os principais alvos dos petistas seriam
deputados federais e senadores dos partidos União e MDB.