Governo dos Estados Unidos desmentiu as acusações de que Bolsonaro teria usado uma carteira de vacinação falsificada para entrar no país durante a pandemia
Informações divulgadas nesta terça-feira (3) pela embaixada norte-americana revelaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou legalmente no país, assim como seus familiares, desde o início da pandemia. As fontes junto ao governo norte-americano disseram ao jornalista Igor Gadelha que não foi necessário apresentar a carteira de vacinação.
De acordo com a legislação dos EUA, o nome de Jair Bolsonaro já constava no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, com a permissão de entrada sem a necessidade de comprovação de vacinação.
Sua filha mais nova, Laura Bolsonaro, também foi incluída pelas autoridades na lista de exceções. De acordo com as leis norte-americanas, pessoas menores de 18 anos não precisam mostrar comprovantes de imunização.
Governo dos Estados Unidos não exigiu carteira de vacinação, diz Bolsonaro
Como o Paradoxo BR mostrou, a residência de Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira, quando seu celular foi apreendido. Ao contrário das informações iniciais, o aparelho da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, só foi investigado pelos agentes, mas permaneceu no local.
“No tocante à fraude. De minha parte, nunca fiz. Uma vez na Itália, perguntei à minha assessoria se lá exigiam a vacina. Eu respondi: Se for assim, eu não viajo. Veio a resposta, dizendo que não precisava de vacina. O tratamento a chefe de estados é diferente. Em nenhuma vez que fui aos EUA foi exigido o cartão de vacina”, explicou Bolsonaro.