Ação na embaixada teria ocorrido após a Argentina aceitar refugiados venezuelanos acusados de conspirar contra Maduro
O governo da Argentina acusou o ditador Nicolás Maduro de ter ordenado nesta quinta-feira (27) o corte de fornecimento de energia elétrica para a sede de sua embaixada em Caracas, capital da Venezuela. A ação teria ocorrido propositalmente, após a diplomacia do governo de Javier Milei ter aceito o pedido de asilo político de 6 cidadãos venezuelanos que buscaram refúgio na sede da embaixada.
Os perseguidos pelo regime de Maduro são acusados de “conspirar” com o governo bolivariano. Recentemente, diversos mandados de prisão foram emitidos pelo Ministério Público, após a denúncia de conspiração contra Maduro e o governador do estado de Táchira, Freddy Bernal.
Argentina emite alerta contra eventual violência contra cidadãos
Após aceitar a solicitação dos venezuelanos, a Casa Rosada subiu o tom contra Nicolás Maduro. A gestão Milei afirmou que está atenta à “qualquer ação deliberada que ponha em perigo a segurança da equipe diplomática argentina e dos cidadãos venezuelanos sob proteção”.