Governo Bolsonaro atuou forte contra a criminalidade em 2022, registrando o melhor resultado em número de mortes violentas desde 2011, primeiro ano da petista Dilma Rousseff no poder
O último ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou marcado como o menos violento do país nos últimos 11 anos. Segundo dados apresentados nesta quinta-feira (20) no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados em 2022 exatos 47.508 assassinatos – número inferior aos 48.431 apurados em 2021, onde ocorreram os últimos 12 meses de “total pandemia” de covid-19.
De forma mais detalhada, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou em seu relatório 39.629 homicídios dolosos, 1.229 latrocínios, 610 lesões corporais seguidas de morte e 6.430 mortes causadas por intervenções policiais.
Em anos anteriores, apenas em 2011 o número registrado de assassinatos foi inferior ao do último ano do governo Bolsonaro. No total, foram 47.215 na gestão de Dilma Rousseff (PT). À época, a população brasileira era de 198 milhões de habitantes. Em 2022, o número passou para quase 208 milhões.
De 2011 a 2022, os dados mostraram um crescimento constante dos crimes violentos, passando de 54,6 mil em 2012 até 64 mil em 2017. A partir do último ano de Michel Temer (MDB) no poder, os números caíram de 57,5 mil em 2018 para 47,7 mil no primeiro ano de Bolsonaro na presidência.
Confira os dados completos desde 2011
2011: 47.215
2012: 54.694
2013: 55.847
2014: 59.730
2015: 58.459
2016: 61.597
2017: 64.078
2018: 57.592
2019: 47.765
2020: 50.448
2021: 48.431
2022: 47.508
Governo Bolsonaro: combate ao crime contrasta com gestões petistas nos estados
Como o Paradoxo BR mostrou, 6 das 10 cidades mais violentas do Brasil, segundo o Anuário de Segurança Pública de 2022 divulgado nesta quinta-feira, são geridas por governos do PT. O partido domina o estado da Bahia desde 2007, com dois mandatos de Jaques Wagner, seguidos por Rui Costa e Jerônimo Gonçalves.
