Globalismo atua nos bastidores para encolher o rebanho mundial através de narrativas amparadas por teses científicas. Vale até criar máscara para bloquear arrotos de bois.
Em 1997, Bill Gates se tornou o homem mais rico do planeta, com fortuna estimada em US$ 40 bilhões. Depois de atingir esse patamar, o dono da Microsoft passou a se preocupar mais com projetos que hoje lideram o ranking de interesses da agenda globalista da ONU e metacapitalistas. Destaque para a produção de vacinas, prevenção de pandemias e projetos com a missão de reverter o aquecimento global.
A mais recente empreitada de Gates para “combater as mudanças climáticas” tem aspectos escatológicos. O bilionário quer impedir o excesso de arrotos de bois e vacas para reduzir os efeitos dos gases (CH4) na atmosfera. Segundo os pesquisadores, esta condição natural dos seres vivos influencia para o aquecimento da Terra. Há controvérsias, claro.
A solução para o problema viria através de uma parceria da Rumin8 com a empresa que Gates fundou em 2015, a Breakthrough Energy Ventures (BEV).
A Rumin8 desenvolve atualmente um tipo de alimento para bloquear a produção do metano no organismo dos bovinos. Bill Gates investiu R$ 12 milhões no projeto. Segundo a Rumin8, o suplemento é feito de algas vermelhas e atua diretamente no aparelho digestivo dos animais.
Globalismo x Natureza: pesquisa da Embrapa combate o terrorismo ambiental
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) – que recentemente foi vítima de ataques do MST – apresentou um estudo em grande escala que contesta o “evangelho” globalista de que nosso gado – e os consumidores de carne – são potenciais agravadores do meio ambiente.
Durante cinco anos, 350 cientistas de 27 Unidades da Embrapa juntaram forças com empresas internacionais para estudar a dinâmica dos gases produzidos pela pecuária. O espectro do estudo foi amplo, e abrangeu toda nossa diversidade natural: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
Uma das conclusões atingidas pelos pesquisadores foi a que o manejo adequado dos bovinos gera menos prejuízos, principalmente com o plantio de árvores nos arredores.
“Sistemas de produção de gado de corte com animais e pastagens bem manejados têm potencial para apresentar um balanço de carbono positivo, mesmo sem a introdução de árvores”, revelou Patrícia Anchão Oliveira, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste. “Caso sejam inseridas árvores, o resultado do balanço será ainda melhor”, destacou.
Enquanto a ciência investe em teses bem fundamentadas para manter o equilíbrio entre o meio ambiente e a produção animal, projetos distópicos avançam para influenciar o mundo a reduzir seus rebanhos. Tudo em “prol do meio ambiente”.
ONU culpa o consumo de carne pelas mudanças climáticas
Em 2021, 80 países – inclusive o Brasil – chegaram a assinar um compromisso na Conferência Para o Clima da ONU para reduzir em 30% o metano na atmosfera. China, Rússia e Índia declinaram.
Assim com a Rumin8, a startup Zelp (Zero Emission Livestock Project) quer interferir em nossos animais, que hoje se tornaram vilões do aquecimento. Se o agro é fascista, segundo palavras do ‘presidente Lula‘, bovinos, ovinos e outras espécies seriam armas perigosas.
No intuito de combater esse ‘exército do mal”, de acordo com a Agenda 2030 da ONU, a britânica Zelp convenceu a poderosa empresa agrícola Cargil a produzir máscaras capazes de barrar as emissões de metano de bois e vacas. A redução seria de 60%, de acordo com os cientistas.
O esquema arquitetado pelos globalistas conta hoje com “reforço real”. Um dos maiores apoiadores das máscaras bovinas é ninguém menos que o recém-coroado, Charles III, rei do Reino Unido e Commonwealth.
“Não posso dizer o quanto estou orgulhoso de estar associado ao Royal College of Art, particularmente como resultado de ver as ideias notáveis apresentadas por muitos dos ex-alunos e alunos existentes”, afirmou Charles durante cerimônia que premiou a Zelp pelo projeto.
“Posso dizer que é crítico por causa da urgência que enfrentamos em termos da crise que enfrentamos em todas as direções e quão importante é o que suas ideias representam em termos de encontrar soluções rapidamente”, afirmou o filho de Elizabeth II, tendo como base pesquisas que se guiam muitas vezes por tendências financeiras.
Metano x CO²
Os estudos que circulam por uma parcela da comunidade científica dizem que cerca de 95% do metano emitido pela pecuária é liberado por arrotos e pelo nariz de bois e vacas. Esse gás retém 80 vezes mais calor do que o dióxido de carbono (CO2) em seus primeiros 25 anos na atmosfera, de acordo com os pesquisadores.
Para barrar o “gás mortal”, a máscara atuaria com ventiladores movido a baterias solares capazes de sugar o metano e prendê-lo em um câmara com filtro absorvedor. É como se fosse uma versão dar arma usada no filme Os Caça-Fantasmas para prender seus espectros.
“Hoje as emissões globais de metano crescem mais rápido do que em qualquer momento no passado”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, ao destacar que o metano é o grande inimigo do planeta – mais até que o gás carbônico.
“Não podemos esperar até 2050 para reduzir em 1,5 grau a temperatura do planeta. Temos que cortar as emissões rapidamente e o metano é um dos gases que podemos cortar mais rápido.”, alertou.
