Ligado ao PCC, Sílvio Luiz Ferreira teria usado empresas de ônibus para lavar dinheiro para a facção criminosa
Apurações conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo) apontaram que Silvio Luiz Ferreira – sócio de empresas de ônibus com ligações diretas com o PCC (Primeiro Comando da Capital) teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão de reais em atividades criminosas em menos de 2 anos na capital paulista. O suspeito é considerado foragido da justiça.
As informações estão na denúncia apresentada pelo Ministério Público, e se referem a operações de lavagem de dinheiro ocorridas entre 2018 e 2019, conforme apontado pela Operação Fim da Linha, que investiga companhias de ônibus UPBus e Transwolff – ambas administradas por Silvio Luiz Ferreira.
Empresário “gerenciou” tráfico de drogas para o PCC
Em sua denúncia, o MP ainda destaca que o empresário integrava a cúpula do PCC que tinha como principal atividade gerenciar o tráfico de narcóticos da facção.
“A ascendência de Silvio na organização criminosa resta induvidosa diante dos diálogos monitorados, em que negocia o pagamento de propina a policiais, comercializa entorpecentes em larga escala, além de tratar de assuntos afetos a toda logística da atividade criminosa”, aponta o documento do Ministério Público.