G7 afirma que “não medirá esforços” para garantir a segurança da Ucrânia
O grupo das sete maiores potências mundiais – o G7 – emitiu nesta semana um comunicado oficial, alertando os países que mantiverem apoio à Rússia.
No texto divulgado à imprensa na última terça-feira (18), os diplomatas afirmam que os chefes de estado que insistirem em dar suporte à Vladimir Putin na guerra contra a Ucrânia “irão sofrer graves consequências”.
Em um discurso totalmente oposto ao demonstrado pelo Brasil nos últimos dias, o G7 afirma que irá reforçar ainda mais o apoio ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, trabalhando para “restaurar a segurança do país”, além do sistema energético.
Os chanceleres das potências internacionais destacaram que não aceitarão apoio de países que sustentarem as ações de guerra promovidas pela Rússia, indicando que isso representará uma “séria violação das leis internacionais”.
G7 pressiona e Lula ameniza discurso sobre Zelensky
Depois de declarar que “Zelensky não poderia ter tudo o que queria” e que EUA estavam incentivando a guerra, ao ceder armas para a Ucrânia, o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou um discurso mais cauteloso, que coincidiu com a divulgação do comunicado do G7 logo após seu encontro com o diplomata russo, Sergei Lavrov na segunda-feira (17).
Em pronunciamento feito no Palácio do Itamaraty, durante a recepção ao presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, Lula preferiu um discurso mais ameno.
“Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política e negociada para o conflito”, apontou o petista.
Confira o comunicado do G7 contra os países agressores à Ucrânia na íntegra.