Liderado pelo padre Kelmon, o Foro do Brasil trabalha para desenvolver a vocação de jovens nos segmentos de cultura, educação, direitos humanos e política
Em julho de 1990, o ditador Fidel Castro e seu companheiro Lula apresentaram pela primeira vez ao mundo o elusivo Foro de São Paulo. O evento, realizado nas dependências do hotel Danúbio, na capital paulista, passou quase despercebido da mídia.
Mais de três décadas se passaram, desde então.
Porém, as narrativas continuam encobrindo as ações da organização composta por partidos de esquerda de toda a América Latina – além das Farc – formada por agentes do narcotráfico colombiano.
Apesar das tentativas de ocultar os propósitos do Foro de S. Paulo, políticos da direita brasileira reagiram ao ataque, com a fundação do Foro do Brasil, encabeçado pelo candidato à presidência pelo PTB em 2022, o padre católico ortodoxo, Kelmon Luís da Silva Souza.
“O Foro do Brasil nasceu de um grupo que se reuniu inicialmente para coletar fatos e evidências para compreender as lições que a história do Brasil nos ensinou nas últimas décadas”, explicou a deputada federal Carla Zambelli, uma das integrantes do Foro brasileiro.
Em seu estatuto de 32 páginas, os idealizadores do Foro do Brasil definem a organização como defensora do “estado mínimo”, além dos valores conservadores.
“O foro representa os valores da cultura judaico-cristã, o estado mínimo, direitos individuais, livre expressão de propriedade, o direito ao porte de armas para a defesa pessoal e da propriedade, o livre mercado e economia liberal”, destaca o padre Kelmon.
O estatuto do Foro do Brasil também deixa claro que a entidade não está voltada apenas para divulgar seus posicionamentos ideológicos através da política. Na linha filosófica deixada pelo legado de Olavo de Carvalho, os idealizadores Foro se preocuparam em montar estruturas para influenciar a sociedade em segmentis que a esquerda tem dominado há décadas.
No item “Segurança”, por exemplo”, o Foro do Brasil tem como premissa planejar e executar projetos em parceria com as forças policiais municipais e estaduais.
Por sua vez, na “Educação”, a organização prevê atuar ao lado de escolas e comunidades para influenciar na “orientação de formação de jovens em situação de risco social”, além de promover uma educaçãoĺ voltada para diversos setores, como nos ensinos fundamental, médio e técnico, e gestão de pequenos negócios.
Já na Cultura, o Foro do Brasil pretende colaborar com a composição de programas que incentivem as atividades artísticas musicais e esportivas, com direito a intercâmbio internacional.
Foro do Brasil foi idealizado como “antítese” ao Foro de S. Paulo
Como o Paradoxo BR mostrou, o “Foro do Brasil” foi lançado oficialmente em 29 de junho deste ano no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.
Além de Kelmon, participaram da primeira reunião os deputados General Girão (PL-RN), Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF), Eli Borges (PL-TO), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e o senador Magno Malta (PL-ES).
“Acredito que através da união de conservadores é possível fortalecer a região e superar os obstáculos que afetam o desenvolvimento social e econômico”, afirmou Kelmon, logo após a fundação do movimento.
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