Foro de São Paulo volta às origens no mês que vem. A existência da entidade já foi negada por Lula.
A organização de esquerda, Foro de São Paulo – hoje, rebatizada como Grupo de Puebla – irá se reunir presencialmente depois de quatro anos. O encontro está marcado para o final de junho, em Brasília, ainda sem data exata ou local definido. A última edição do evento aconteceu na Venezuela, em 2019.
“Esse vai ser um encontro muito importante depois de 2019, que foi o último encontro presencial em Caracas. Vai ser o primeiro após a pandemia, com expectativa de público muito qualificado e também em grande quantidade, com uma agenda bastante intensa”, afirmou Ana Prestes, secretária de relações internacionais do PC do B.
Os membros integrantes da organização são atualmente governados por presidentes esquerdistas. Entre eles Argentina, Brasil, Nicarágua, Panamá, México, Venezuela, Cuba, Colômbia, Chile e Bolívia. Já Paraguai, Uruguai, El Salvador, República Dominicana, Equador são administrados por governantes de direita ou centro-direita.
Foro de São Paulo: a origem
A primeira reunião do Foro de São Paulo foi realizada entre 1º e 4 de julho de 1990 no hoje extinto hotel Danúbio, na capital paulista, com o nome de Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe.
Os dois mentores do evento – uma espécie de reação à queda do muro de Berlim (símbolo da derrota soviética em 1989) – foram o PT, liderados por Lula e o governo cubano do ditador Fidel Castro.
O jornalista Boris Casoy questionou o atual ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva sobre uma suposta aliança do eixo “Chavez, Fidel e Lula.”
Lula negou a “suposta aliança”, e ainda disse que a afirmação teria sido feita por “um jornalista picareta” de Miami, “onde apenas lá saiu esta matéria”.
