Segundo os meteorologistas, o poderoso El Niño que provocou ondas de calor e enchentes em 2023 deve dar lugar à neutralidade a partir de abril
Ao longo de 2023, os brasileiros sofreram com pelo menos 4 ondas de calor, em que as temperaturas máximas nas regiões Sudeste, Centro Oeste e Sul ultrapassaram os 40 graus centígrados.
Ao contrário da incomprovada teoria de mudanças climáticas, o superaquecimento de grande parte do Brasil foi provocado por uma versão muito poderosa – e rara – do fenômeno El Niño, que acontece quando o oceano Pacífico equatorial aquece acima da média.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o auge da anomalia que fez os termômetros dispararem em 2023 – e que ainda provoca muito calor em 2024 – aconteceu entre dezembro e janeiro. De acordo com os meteorologistas, o forte El Niño começará a dissipar em fevereiro e dar lugar a um período de neutralidade a partir de abril.
El Niño não dará lugar ao La Niña em 2024
Os cientistas explicam que a predominância da neutralidade acontece quando não ocorre a influência do El Niño (aquecimento) ou do La Niña (resfriamento). Apesar das temperaturas elevadíssimas – as maiores em 174 anos – o período de ação do El Niño não será como no biênio 2015/2016, quando afetou durante mais tempo o clima brasileiro.
De acordo com o INMET, os períodos de seca e enchentes provocados pelas alterações geradas pelo El Niño causaram prejuízos de quase R$ 34 bilhões para o agronegócio brasileiro em 2023.