A Máfia azul sofreu mais um duro golpe. A mascote original do Twitter – o tradicional passarinho azul – perdeu seu lugar de destaque nas redes sociais. O logo do microblog foi substituído na tarde desta segunda-feira (3) por um cachorro dourado da raça Shiba Inu, o logo da criptomoeda Dogecoin. Minutos após a troca, o valor da Dogecoin subiu 20%, chegando a 10 centavos de dólar.
A alteração do logo, segundo analistas de mercado, tem relação com uma ação movida na justiça contra Elon Musk. Em 2022, o CEO do Twitter, foi processado pela empresa Dogecoin, sob acusação de ter armado um esquema de pirâmide usando a criptomoeda. Na ação, o empresário Keith Johnson pede US$ 258 bilhões de indenização.
Ele acusa que Musk teria provocado a disparada do valor da Dogecoin em dois anos, para depois deixá-lo despencar. A medida teria gerado bilhões de dólares de lucro às custas dos investidores.
“Máfia Azul”: New York Times perde o selo de verificação
Como o Paradoxo BR mostrou, a política do selo de verificação do Twitter começou a ser colocada em prática no final de março.
A partir das novas regras, os usuários deverão pagar uma quantia mensal para manter a bolinha azul ao lado de do nome de usuário.
Prometida para começar a valer em 1º de abril, as alterações só começaram a aparecer no final de semana.
Uma das primeiras grandes companhias a perder o selo de verificação do Twitter foi o jornal The New York Times, logo nas primeiras horas do domingo (2).
“A verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem mesmo é interessante”, comentou Musk, em tom irônico, sobre a alteração.
The real tragedy of @NYTimes is that their propaganda isn’t even interesting
— Elon Musk (@elonmusk) April 2, 2023