Febre Maculosa já infectou 12 pessoas em São Paulo. Saiba como evitar a doença e quando procurar atendimento médico. Especialistas afirmam que a taxa de letalidade da enfermidade é alta
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo emitiu nesta quinta-feira (15) um alerta sobre o epicentro de casos da febre maculosa. A recomendação do órgão vale principalmente para quem esteve na Fazenda Santa Margarida, na região de Campinas, entre 27 de maio e 11 de junho.
Quem apresentar sintomas como dor corporal, febre, manchas avermelhadas e cefaleia precisam procurar atendimento médico imediato.
Febre Maculosa: os locais de maior perigo
Segundo a pasta de saúde vinculada ao governo paulista, de um total de 12 casos de febre maculosa neste ano, três ocorreram no local. De acordo com os médicos, o atendimento precoce evita o agravamento da doença e eventual óbito. Além de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba são municípios com taxa alta de ocorrências.
Recomendações médicas sobre a doença
Também conhecida como doença do carrapato, a febre maculosa é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada pela bactéria da família Rickettsia, a febre maculosa é transmitida diretamente pela picada do inseto, e pode ficar incubada no organismo de 2 a 14 dias.
O ápice da procriação do carrapato estrela acontece entre junho e novembro, e é dividida nas fases ovo, larva, ninfa e adulto.
“Ao se aventurar em regiões de mata e cachoeira, é importante estar ciente que estamos no período de reprodução do carrapato estrela”, afirma Tatiana Lang, Diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo
“Caso em até 15 dias, após este deslocamento, você apresente sintomas. deve procurar atendimento médico o mais rápido possível”, explica a especialista.
Para quem vive em regiões de alto risco, a médica recomenda o uso de roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado.