O Facebook acaba de anunciar que irá cortar mais de 10 mil postos de trabalho para aliviar os gastos com a folha de pagamento da Meta Plataforms, controladora do grupo. Segundo a rede social mais popular do mundo, esta será a segunda grande onda de cortes da empresa nos últimos meses, que afirma estar voltada para “ganhos de eficiência”, em um “contexto econômico mais difícil”.
Por e-mail, Mark Zuckerberg apontou que a Meta terá várias rodadas de cortes de vagas, bem como cancelará alguns projetos e reduzirá o ritmo de contratações.
“Minha esperança é fazer essas mudanças organizacionais o mais rápido possível no ano”, apontou Zuckerberg para que possamos superar este período de incerteza e nos concentrar no trabalho crucial pela frente”, concluiu.
No início de 2023, a Meta já havia iniciado um processo de reestruturação interna chamado “achatamento”, eliminando alguns gerentes intermediários e pedindo a outros que retornassem às funções de colaborador individual.
Facebook descendo a ladeira: Elon Musk acha bom
Eventos como a guerra entre Russia e Ucrânia, além da recente quebradeira de bancos nos EUA são indicativos de que o mundo caminha para recessão. Os efeitos negativos nas empresas de tecnologia, como o Facebook também são indicadores. Na opinião do homem mais rico do mundo, ao contrário da opinião pública, pode gerar um efeito positivo.
“Na verdade, é uma coisa boa”, aponta o CEO da SpaceX. “Há muito tempo chove dinheiro para os tolos. Alguns precisam falir”, apontou Musk, “Além disso os lockdowns que obrigaram as pessoas ficar em casa deu a falsa impressão de que você não precisava trabalhar duro. Foi um despertar cruel”, ressaltou o magnata.