Nazismo em alta: após início do conflito entre Israel e Hamas, ataques a judeus se proliferam pela Europa
Uma série de eventos marcados por violência gratuita contra judeus e o estado de Israel tem resgatado nas últimas semanas os piores momentos da Segunda Guerra Mundial, quando o antissemitismo experimentou seu auge, durante a escalada do nazi-fascismo.
Chamados por veículos, como a CNN, de “manifestantes”, extremistas islâmicos invadiram o aeroporto de Makhachkala, capital do Daguestão, no último domingo (29), em busca de passageiros de origem israelense de um voo da Red Wings, proveniente de Tel-Aviv.
Ao todo, 150 terroristas foram presos e 60 pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades da Rússia.
Nazismo volta a assombrar Alemanha e Turquia
Na Turquia, o neonazismo ficou evidente até mesmo em estabelecimentos comerciais. Em Istambul, capital europeia do país, proprietários chegaram a colocar nas fachadas de mais de uma loja, placas com os dizeres “Não atendemos judeus”.
O sentimento antissemita, aliás, já tinha sido disseminado pelo próprio presidente do país. Recep Erdogan afirmou que Israel “comete crimes de guerra” ao atacar a Faixa de Gaza.
Já na capital da Alemanha, o fantasma do nazismo voltou a assombrar os cidadãos de origem judia. Em 18 de outubro, dois homens mascarados atiraram coquetéis molotov no edifício do Centro Judaico de Berlim. O chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou o ataque como “repugnante”.