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Estados se rebelam contra decisão do governo Lula de fechar escolas cívico-militares

Bolsonaro

Estados resistem à manobra ideológica do governo Lula e bancam funcionamento das escolas cívico-militares. Sistema de ensino já foi considerado o “melhor do Brasil” pelo líder do PT, José Dirceu

Pelo menos 12 estados da União, além do Distrito Federal, irão manter vivas o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM) instituídas pelo governo Jair Bolsonaro entre 2019 e 2022. Até o momento,  Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Bahia, Rondônia e o Distrito Federal se manifestaram a favor de continuar o projeto de ensino que já foi reconhecido, até mesmo pelo ex-ministro José Dirceu (PT) como “o melhor do país”. Outros estados, como Minas Gerais e Amazonas ainda estudam se conseguirão manter o programa sem apoio do Governo Lula

Estados abraçaram o programa: cerca de 200 escolas cívico-militares estão em funcionamento

 

Na quarta-feira (12), o Ministério da Educação (MEC) anunciou que iria descontinuar as escolas Cívico-Militares, apontando diversos problemas. A medida – claramente ideológica – foi justificada pelos “altos custos” do programa, além de “desvio de finalidadedas Forças Armadas”. Para o MEC, um militar não pode exercer a função de professor, embora o quadro docente seja formado por integrantes da reserva.

Atualmente existem cerca de e 200 unidades de ensino adaptadas (ou construídas especificamente para o programa) espalhadas por todo o território nacional. O objetivo do PECIM era melhorar a qualidade de ensino e evitar a evasão escolar no país.

(em atualização)

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