Argentina volta a ter reservas em dólar graças à liberação de empréstimo imediato de US$ 7,5 bilhões do Fundo Monetário Internacional. Crédito acontece às vésperas das eleições no país
Apesar da proximidade das eleições no país vizinho, a diretora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI). Kristalina Georgieva, aprovou a revisão de um acordo de empréstimos para o governo da Argentina, que vive uma de suas piores crises da história.
No total, o fundo irá fornecer crédito de US$ 44 bilhões, com direito à liberação imediata de US$ 7,5 bi.
Segundo o FMI, a Argentina precisará reduzir as despesas, além de poupar as reservas internacionais no Banco Central.
O montante, entretanto, não será depositado à vista. O acordo com o FMI prevê a liberação dos recursos em um período de 2 anos e 6 meses. Com isso, os US$ 30 bi chegarão aos cofres argentinos somente em 2026.
FMI dá nova chance à Argentina socialista
Em coletiva à imprensa, o ministro da Economia e candidato a presidente nas eleições de outubro, Sergio Massa, afirmou que a aprovação do crédito “irá garantir um marco de estabilidade até o final de novembro”, quando deve acontecer nova reunião com o FMI. Sem reservas suficientes para arcar com seus compromissos, a Argentina precisou recorrer ao Catar para concretizar novos empréstimos em agosto.