Esperidião Amin afirmou durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro que as autoridades já sabiam que as sedes dos três poderes seriam invadidas por vândalos
O senador Esperidião Amin (PP-ES) afirmou durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro nesta terça-feira (6) que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estavam cientes dos riscos de invasão às sedes dos três poderes.
Para ratificar a afirmação, Amin solicitou a quebra de sigilo dos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência. Como o Paradoxo BR mostrou, o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Gonçalves Dias, teria adulterado um desses documentos que o alertaram 11 vezes sobre os ataques.
“O STF e o TSE sabiam do risco iminente”, apontou Amin. “Omissões são tão criminosas quanto as ações. E, como disse o presidente Lula, a porta do Palácio do Planalto estava aberta. Esconder os documentos, só se for para acobertar algo.”, completou.
Esperidião Amin: “GSI recebeu 11 alertas”
Antes de encerrar sua participação na sessão que apresentou o plano de trabalho que deve ser seguido pela CPMI, Esperidião Amin pediu que a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) – a relatora da comissão – incluísse no relatório as informações sobre os alertas recebidos – e ignorados – por Gonçalves Dias.