As escolas estaduais paulistas devem receber um aporte de R$ 240 milhões do governo. A intenção é investir em medidas para proteção e combate à violência contra alunos e professores no ambiente dos colégios.
A medida foi anunciada nesta quinta-feira (13) pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), como uma resposta aos recentes casos de violência em São Paulo e outros municípios brasileiros, como o ocorrido em Blumenau, que terminou com a morte de quatro crianças em uma creche.
A confirmação da verba para a segurança escolar aconteceu após visita à Escola Estadual Thomazia Montoro, onde uma professora acabou falecendo após ser vítima de atentado.
Escolas estaduais paulistas devem contar com seguranças e psicólogos
O pacote anunciado por Tarcísio inclui medidas estabelecidas pelas secretarias de Segurança Pública e Educação para a realização de públicas voltadas “a melhorar o acolhimento social nas escolas estaduais e reforçar a segurança nos ambientes escolares”.
“Queremos ter o melhor ambiente escolar, os pais tranquilos e os professores tranquilos. Não podemos tirar isso dos alunos, essa é a melhor época da vida. E esse barulho das crianças nas escolas não pode ser perdido”, destacou o governador.
Segundo Tarcísio, o governo de São Paulo deve contratar 550 psicólogos, que passarão a atuar na rede estadual de ensino por meio do programa Psicólogos na Educação, que já está em andamento, com previsão de conclusão em até 180 dias.
Os psicólogos ficarão de plantão nas 91 Diretorias de Ensino da Secretaria de Educação e promoverão um programa estimado em 600 mil horas de atendimento nas unidades de ensino estaduais.
“A ideia é que seja um atendimento integrado e vamos cobrir toda a rede pública de ensino do Estado. Esse atendimento será primordial para identificarmos possíveis ocorrências previamente e melhorarmos o ambiente escolar”, afirmou o secretário de Educação, Renato Feder.
Outra promessa do governo de São Paulo será investir R$ 60 milhões na contratação de mil seguranças privados desarmados.
Os profissionais devem atuar como vigilantes, criando vínculos com alunos e professores e ajudando na identificação de situações que possam interferir na segurança do ambiente escolar.
