A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um comunicado para turistas, cidadãos e funcionários do governo norte-americano para que eles não sigam para o estado do Rio Grande do Norte, após o caos provocado por facções criminosas tomar conta, principalmente, da capital Natal e de cidades próximas.
No site oficial da instituição, a diplomacia norte-americana publicou um alerta emergencial:
“O Rio Grande do Norte relatou ataques violentos em mais de 35 municípios em todo o estado ao longo de quatro noites consecutivas, resultando em interrupção de serviços básicos. Criminosos têm como alvo a infraestrutura pública, incluindo ônibus e prédios municipais, e propriedades privadas. Funcionários do governo dos EUA são orientados a evitar viagens ao estado do Rio Grande do Norte até novo aviso. Os cidadãos norte-americanos que precisam viajar para o Rio Grande do Norte devem revisar os planos de viagem e monitorar as fontes de notícias locais para obter informações adicionais.
Manifestações e greves são comuns em áreas urbanas e podem ocorrer inesperadamente, interrompendo o transporte e podem se transformar em violência”.
Após fazer as recomendações, o site aponta uma série de atitudes a serem tomadas pelos cidadãos dos EUA. Entre elas: evitar manifestações e multidões, manter os documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis, revisar planos de segurança pessoal e monitorar a mídia local para atualizações.
Após comunicado de embaixada, Flávio Dino chega a Natal
Atendendo a pedido do ‘presidente’ Lula (PT), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA) viajou a Natal para acompanhar de perto o trabalho do efetivo da Força Nacional. Dino também se reunirá com a governadora Fátima Bezerra (PT-RN) para decidir as próximas medidas. De acordo com Dino, já foram investidos mais de R$ 5 milhões no sistema penitenciário desde o início dos ataques.
Enquanto Natal e ouros municípios são aterrorizados, Flávio Dino comemorou o recadastramento de quase 70 mil armas legais feito pela Polícia Federal.
Para Dino, a ação significou que o “Brasil não é um faroeste de filme”.
“Acabou o liberou geral de armas”, decretou o ministro, obviamente não se referindo às armas usadas pelos criminosos no ataque ao Rio Grande do Norte.