Em nova onda autoritária, Lula afirma que é preciso processar quem dá opiniões contrárias à vacinação contra a covid-19
Em julho deste ano – sem ao menos analisar imagens do incidente – presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou em “extirpar” os supostos agressores do filho do ministro Alexandre de Moraes (STF).
Em novo rompante autoritário, o chefe do executivo afirmou durante sua live semanal “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira (12), que é “preciso criminalizar que espalha fake news sobre a vacina”, se referindo à obrigatoriedade da imunização infantil contra a covid-19.
“É necessário criminalizar a pessoa que está contando mentiras sobre uma questão tão importante, que é a gente vacinar o povo brasileiro, sobretudo as crianças”, destacou Lula. “Depois que a criança pega a doença, não tem mais cura, aí é muito mais difícil”, reiterou.
Lula ataca Bolsonaro de “forma velada”
Após afirmar a necessidade de processar quem emite opiniões contrárias ao imunizante, o petista voltou a atacar Jair Bolsonaro de forma indireta, o chamando de “facínora”.
“Quando você tem um facínora qualquer que resolve fazer propaganda contrária, nós temos que processá-lo criminalmente, porque não tem outra saída para você lidar com gente desse tipo, negacionista”, elaborou.
“Eu conheço pessoas que foram contra a vacina até perder a mãe. Aí, quando perde a mãe, se arrepende de não ter dado a vacina”, concluiu.
O ataque velado a Bolsonaro, entretanto, não apresentou informações condizentes com a verdade. A mãe do ex-presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, faleceu em 21 de fevereiro de 2022, aos 94 anos, após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias. Olinda não sofria de complicações da covid-19.