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Em greve política, sindicatos tentam adiar privatizações em São Paulo

Greve

Sindicatos que articulam a greve do transporte público e da Sabesp em São Paulo exigem que governo suspenda privatizações, até que ocorra um plebiscito com “urnas eletrônicas”

O avanço dos sindicatos não se resume à volta da cobrança de impostos avalizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a paralisação conjunta de Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp, a esquerda tenta desestabilizar o governador mais bem avaliado até o momento no país.

Após afetar de forma contundente o transporte público em São Paulo nesta terça-feira (3), os grevistas agora pedem que ocorra um plebiscito, para que a população decida pela privatização ou não dos serviços.

“É necessário fazer um plebiscito oficial, que tem que ser via Assembleia Legislativa, com urna eletrônica, para ouvir a população. Enquanto não vier o resultado desse plebiscito, [é preciso] suspender todos os pregões”, afirmou Múcio Alexandre Bracarense, secretário-geral do Sindicato da Central do Brasil.

Sindicatos pressionam população contra governo de São Paulo

Outra forma de pressão  articulada pelos sindicatos que articula a paralisação dos serviços em São Paulo é que as privatizações em curso deverão provocar aumento de tarifas.

A informação foi desmentida por análises encomendadas junto à International Finance Corporation (IFC), empresa ligada ao Banco Mundial, e ratificada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Com esse modelo (de privatização), nós vamos conseguir atender todos os municípios, independentemente da base de clientes ou da rentabilidade. A gente consegue fazer isso com antecipação de prazo e redução de tarifas”, afirmou o governador.

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