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Em CPI da Transição de Gênero, médico diz que atende desejo das famílias das crianças

CPI

Em depoimento na CPI da Alesp, o médico Alexandre Saadeh disse que não se orgulha de mudar as pessoas, mas que as cirurgias ocorrem por demanda das famílias dos jovens

 

O psiquiatra Alexandre Saadeh, que atua como coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Hospital das Clínicas (HC), defendeu a cirurgia para mudança de sexo em crianças e adolescentes – trabalho que o HC realiza há 13 anos.

Durante depoimento à  CPI de Transição de Gênero em Crianças e Adolescentes da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), Saadeh afirmou que não apoia os procedimentos por “pura vontade”, mas por demanda das famílias dos próprios pacientes. 

O médico destacou ainda que a cirurgia de transição de gênero ainda não contava com regulamentação em 2010, ano em que Saadeh começou a clinicar.

Segundo o Hospital das Clínicas, mais de 1,2 mil famílias já buscaram por esse tipo de procedimento e 30% continuam em observação.

“Não estou aqui para defender o que fazemos, mas para deixar claro que não temos intenção nenhuma de transformar ninguém. Com todo respeito eu não sou a besta do apocalipse ou o 666”, ironizou.

CPI começou com investigação de Gil Diniz

Como o Paradoxo BR mostrou, a CPI que investiga casos de cirurgias para mudança de sexo em crianças começou em 26 de maio, após trabalho de investigação do deputado Gil Diniz (PL).

Segundo o deputado, um relatório  elaborado em janeiro apontou a  ocorrência de 100 procedimentos em crianças de 4 a 12 anos, 180 entre adolescentes, de 13 a 17 anos e 100 adultos com idade acima de 18 anos.

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