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Em 2009, PT chamou o exército israelense de “nazista”. Entenda

PT

Há quase 15 anos, o PT de Lula repetia a prática de não condenar o terrorismo do Hamas e de atacar o estado de Israel por se defender. Confira a nota escrita pelo então presidente da legenda, Ricardo Berzoini

 

 

As ligações do Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados com o grupo terrorista Hamas não são práticas recentes. O caso que culminou com a demissão do servidor parlamentar Sayid Marcos Tenório (na foto, ao lado de Alexandre Padilha) que zombou de uma refém capturada pela facção no último sábado (7), é apenas mais um capítulo da aversão petista ao único país democrático do Oriente Médio. 

Em janeiro de 2009, o então presidente do PT, Ricardo Berzoini, soltou uma nota de repúdio contra uma ação militar na Faixa de Gaza, comparando as Forças de Defesa de Israel às práticas nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Em tom autoritário, Berzoini repetiu que os partidos da esquerda brasileira estão fazendo, no caso da invasão do Hamas ao território israelense: repudiando a reação do governo contra o massacre provocado pelo Hamas no final de semana.

“Não aceitamos a “justificativa” apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques”, apontou Berzoini.

 

Confira a nota do PT na íntegra:

“Os ataques do exército de Israel contra o território palestino, que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes, além de danos materiais, só podem ser caracterizados como terrorismo de Estado.

Não aceitamos a “justificativa” apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques.

Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista: Lídice e Guernica são dois exemplos disso.

O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU. Até agora, conta com apoio do governo dos Estados Unidos, que se realmente quiser tem os meios para deter os ataques.

Feitos sob pretexto de “combater o terrorismo”, os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial.

O Partido dos Trabalhadores soma sua voz à condenação dos ataques que estão sendo perpetrados pelas forças armadas de Israel contra o território palestino e convoca seus militantes a engrossarem as manifestações contra a guerra e pela paz que estão sendo organizadas em todo o Brasil e no mundo.

O PT reafirma, finalmente, seu integral apoio à causa palestina”.

Ricardo Berzoini
Presidente nacional do PT

Valter Pomar
Secretário de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores

 

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