Foguete Falcon 9, lançado pela companhia SpaceX, de Elon Musk, tem sido apontado como responsável por “furos” na camada da atmosfera terrestre chamada ionosfera
Depois do carbono e do metano, os cientistas também devem começar a olhar mais feio para o bilionário Elon Musk. O proprietário da SpaceX foi apontado por um cientista da Universidade de Boston como culpado pela formação de um “buraco” na ionosfera, após lançamento do foguete desenvolvido por companhia, o Falcon 9, no dia 28 de julho.
Na análise do astrofísico Jeff Baumgardner feita para o site Spaceweather, o projétil teria provocado o fenômeno na camada atmosférica localizada entre 80 e 640 acima da superfície terrestre. Segundo o cientista, o incidente sempre ocorre entre 250 e 300 quilômetros de altitude.
Foguete de Elon Musk no banco dos réus
A imagem que comprovaria a teoria do cientista foi capturada pelo fotógrafo Jeremy Perez. Segundo ele, o rastro deixado pela passagem do foguete pode ser observada por 20 minutos nos arredores de São Francisco, na Califórnia.
Falcon 9 exhaust trail drifting across the Milky Way Wednesday night. This was not an obvious visual sight by this point and really relied on the camera to bring it out. San Francisco Peaks and Flagstaff light dome providing a landing point for the Milky Way down there. pic.twitter.com/0zVIuLliRA
— Jeremy Perez (@jperez1690) July 21, 2023
De acordo com Jeff Baumgardner, esses buracos na ionosfera tem se tornado cada vez mais comuns, mas são temporários. Ele explica que o surgimento do sol causa uma “reionização do espaço”, tampando automaticamente a fenda.
Representantes da SpaceX ainda não se manifestaram sobre o comentário do cientista.